Olá Amigos!
Este post serve só para dizer: i’m back! Digo que estou de volta porque andei perdida entre angústias e amarguras inerentes a este meu regresso de L.A.. Se me perguntarem porquê, não saberei responder. Não se trata de uma questão racional, trata-se de um estado de espírito que teimava em não desaparecer e que me enevoava os dias, as coisas, a vida…
Foi ao ponto de ter recorrido à psicoterapia de bolso. De ter recorrido à música punts punts. De me ter recolhido no sofá enrolada na manta a devorar filmes que me (e)levassem a mente para longe daqui. Um pouco como o Sá Carneiro quando pedia que o deixassem ficar debaixo dos seus cobertores a apodrecer (ai, a poesia decadentista…).Foi ao ponto de ter querido tudo o que não tinha, onde não podia ter. Todos temos destes momentos, não é verdade?!.. Mas já passou. Hoje, subitamente, entre as 18h e 21h, parece que caiu o último aguaceiro temperamental e depois de uma faixa cujo refrão cantava assim: “I don’t know what it is / That makes me feel like this… But you must be some kind of superstar / No matter where you are”. Coincidência?! Talvez. Não importa… Foi súbito e desejo que seja definitivo, nem que tenha de pôr a faixa em “repeat ad eternum” a rolar no MP3…
Ora bem, vamos então contar o que se tem passado nestes dias… À primeira oportunidade, fui visitar o meu Atlântico à baía. Águas mais azuis e agitadas. Tão agitadas que me presentearam com um banho vindo directamente da praia para o paredão… Mas ao menos ainda tirei a barriga de misérias com as nossas delícias do mar nacionais!
Depois, porque parar é morrer, continuei na senda do “ir conhecer coisas novas” e fui a um Restaurante indiano chamado Masala, em Cascais. Adorei e recomendo! Experimentei aquelas entradas deles com cores que fazem lembrar a chegada da Primavera – um verde pirilampo, um laranja “goa” e um vermelho-vermelhusco-vermelhão. Experimentei um caril de espinafres e um frango marinado a acompanhar com uma “cobra” indiana que era muito… suave. E comprida também, mas foi para partilhar… 😉
Porque era época de festas, também fui com os meus pais conhecer um outro restaurante no fim-de-semana: um Restaurante argentino chamado “A Vaca Argentina” onde só se comia praticamente carne grelhada. Estava pelas costuras e o que nos valeu foi mesmo a pré-reserva. Muito giro e a comida muito apaladada. Gostei. Depois, como era Domingo e não podia deixar de ser, fomos fazer a marginal pela costa até à Praia de São Julião onde encontrámos tantas outras famílias que faziam o mesmo. Tomámos o cafezinho pascal e foi bom retomar a vista dos ares portugueses.
Mas estes dias ainda deram para mais emoções. (E não, não estou a falar da aventura de arrumar as malas de dois meses!!!). Eis que, no âmbito do meu trabalho, fui visitar um centro comercial em construção que está a inaugurar em Loures, o Dolce Vita Tejo, e andei pelo meio de obras numa figurinha que envergonharia o meu maior amigo. LOL. Capacete na cabeça, botifarras de fazer tremer o chão, macaco, colete reflector, um espanto! Mas não há melhor para afugentar os piropos, garanto-vos.
E porque este la-mi-ré não chega nem aos calcanhares do que têm sido estes dias, ontem ainda tive de chamar o piquete de emergência para reanimar o meu carro. Não é que o moço resolveu ter um ataque de saudades tardio e descarregou a emoção (a bateria, leia-se!). Lá tive eu que chamar o serviço de assistência em viagem. Foram excelentes comigo. O meu pai diz que é para isto que eu pago seguro (e pergunto-me eu, então para que servem os namorados?!) (Ui, que má! era só piadinha…).
Bem, e fico-me por aqui porque a história já vai longa. Era só para vos dar um feedback that “I’m alive!”. Aproveito para vos dizer que parar é morrer e, por isso, este blog não vai parar aqui. Continuem a visitar-me porue eu vou andar por aí a coleccionar aventuras…
Não percam os próximos episódios. Muahaahhahahah
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